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Conheça as Obras Selecionadas para o 8º Festival e Mostra de Audiovisual do NUPEPA, o Júri Especial e a Programação do Evento que ocorre dia 18/11 (ter) em formato híbrido.

  • Foto do escritor: Ana Carolina Trevisan Camilo
    Ana Carolina Trevisan Camilo
  • há 2 dias
  • 15 min de leitura

Atualizado: há 1 dia

A 8ª Edição do Festival e Mostra de Audiovisual do NUPEPA/ImaRgens – ICNOVA/LAPS celebra mais uma vez a força criativa e reflexiva das produções audiovisuais que dialogam com as Ciências Sociais e as Humanidades. Com exibição híbrida — online e presencial no auditório 118 do Prédio das Ciências Sociais da FFLCH/USP — o evento reúne realizador(a/e)s de diferentes regiões e formações, ampliando o espaço de encontro entre a arte, a pesquisa e a experimentação. As obras apresentadas transitam entre linguagens diversas, como curtas-metragens de ficção, documentários, animações, ensaios e experimentações visuais, produções com inteligência artificial ou híbridas, e sequências fotográficas, refletindo sobre temas contemporâneos como identidade, memória, meio ambiente, ancestralidade, tecnologia, território, gênero e resistência cultural. Nossos agradecimentos à Profa. Dra. Fraya Frehse, coordenadora do LAPS, que além de parceira de longos anos do NUPEPA pelo acolhimento do projeto, e aos Profs. Responsáveis pela dimensão institucional acadêmica do NUPEPA, Profs. Drs. Carla Baptista (ICNOVA/NOVA) e Álvaro Comin (LAPS/USP).


O evento, que passa a integrar as categorias de Produção feita com IA ou híbrida e Animação, terá um componente especial de reflexão sobre o tema da Inteligência Artificial, em especial sobre como as plataformas digitais utilizam IA para classificar, organizar e recomendar conteúdos. Esses sistemas analisam tudo o que publicamos e interagimos, criando categorizações e inferências automáticas — muitas vezes de forma opaca para os usuários — que influenciam diretamente a visibilidade das obras, o engajamento do público e a formação de identidades digitais. O projeto DNAI – Digital Narratives and Artificial Intelligence, um estudo desenvolvido no âmbito do NUPEPA/ImaRgens e do ICNOVA parte do conceito de meta-identidade, que descreve como as plataformas constroem representações sintéticas dos autores e de seus trabalhos a partir da análise cruzada de dados pessoais, contextuais e comportamentais e contará com os Profs. Investigadores do Projeto Dra. Carla Baptista (ICNOVA/FCSH/NOVA), Rubén Ramos-Antón (FP/UCLM) e Álvaro Comin (LAPS/DS/USP), bem como com a participação dos investigadores Allan Ferreira (ICNOVA/NOVA e LAPS/USP), Ana Carolina Trevisan (IFILNOVA/NOVA e LAPS/USP) e dos especialistas convidados Silvestre Vendrell, Valéria Sá Oliveira e Henrique Carvalho.


Sobre o Festival


O festival acolhe tanto produções desenvolvidas em contextos acadêmicos quanto obras independentes (feitas dentro e fora das oficinas do NUPEPA), promovendo um diálogo entre o olhar sociológico e as expressões artísticas emergentes. Entre as categorias de destaque, estão Recortes Documentais, Ensaios e Experimentações, Narrativas Ficcionais, Divulgação Científica e Etnografias, Produção com IA ou Híbrida, Animação e Sequências Fotográficas, além da categoria especial dedicada às Produções realizadas nas Oficinas do NUPEPA/ImaRgens. A mostra se consolida como um espaço de experimentação livre, que valoriza tanto a pesquisa estética quanto o compromisso ético e crítico das narrativas visuais.


O Festival e Mostra de Audiovisual do NUPEPA/ImaRgens reconhece a diversidade de olhares e linguagens por meio de uma premiação em duas dimensões complementares. O Prêmio do Júri é concedido por uma comissão formada por pesquisador(a/e)s, artistas e profissionais do audiovisual, que avaliam critérios técnicos, estéticos e conceituais de cada obra. Este ano o Júri Especial é Formado pelos Professores/Pesquisadores/Cineastas: Alessandro Campos, Fernanda Chemale, Hermes Veras, Luiz Antonio do Nascimento e Mila Lo Bianco.


Link do YouTube para a premiação que ocorre dia 18/11 às 18h (BR):


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Nosso agradecimento especial aos menbros do Júri Especial desta 8ª Edição do Festival do NUPEPA.


Já o Prêmio do Público valoriza o envolvimento coletivo, sendo atribuído às produções mais votadas durante o período de exibição online bem como as mais vistas/assistidas nas PlayLists do Canal do Evento. Essa combinação celebra tanto o rigor artístico e intelectual quanto a potência das obras em criar diálogo e emoção junto às audiências, reafirmando o espírito plural e colaborativo que define o festival.


LINK para Votação para os Prêmios da Escolha do Público: https://tinyurl.com/8FestNUPEPAvoto



PlayLists Oficiais do 8º Festival do NUPEPA


Categoria 1: "Recortes Documentais" (9 obras 01h22m):


Categoria 2: "Narrativas Ficcionais" (10 obras 01h16m):


Categoria 3: "Ensaios e Experimentações" (12 obras 01h12m):


Categoria 4: "Divulgação Científica e Etnografias" (6 obras 00h53m):


Categoria 5: "Produção com IA ou Híbrida" (6 obras 00h12m):


Categoria 6: "Animação" (4 obras 00h15m):


Categoria 7: "Sequências Fotográficas" (5 obras 00h07m):



Categoria: Animação


Mundo Munduruku: Floresta em Pé e História das Histórias

Na aldeia Munduruku, sob a luz quente da fogueira, Vovó Nina encanta as crianças com uma história ancestral: a jornada de Maruã, uma jovem guerreira determinada a recuperar as histórias do mundo, guardadas no reino celestial de Nayane, a deusa dos céus. Acompanhada por sua leal amiga, a capivara Anga, e pelos inesperados companheiros Belo, o macaco guariba de grito poderoso, e La Divina, a arara vaidosa e extravagante, Maruã embarca em uma aventura épica. https://youtu.be/3PMbEN0ZvOI e https://youtu.be/ItA1vsW3oiI




Laguna Plena

Em um cenário de plenitude natural, uma figura mística, encarnação do feminino originário, encontra um cavalo selvagem com o qual segue em uma jornada ancestral de união com a natureza. Uma ode à pureza, à harmonia com o silvestre, à busca pela liberdade desimpedida, celebrando o amor em sua forma mais natural e crua.


Parafusos de Sergipe

Este é um curta que procura apresentar um pouco  da cultura sergipana, através da história dos Parafusos, representada pelo Grupo Folclórico Parafusos, do município de Lagarto. Um grupo, formado por brincantes homens, criado no século XIX, sendo um dos fundadores o Padre José Saraiva Salomão. Grupo Parafusos de Lagarto é o único grupo desse gênero no país. Este curta foi produzido no ano de 2024 através da Oficina de stopmotion do 4º Festival Educa Claquete Ação, ministrada por Samir Mourad.  https://youtu.be/CBPSlttQO7U


Categoria: Recortes Documentais


Água Demais

O projeto documental audiovisual realizado como trabalho final da disciplina de Antropologia Visual e da Imagem, do programa de graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, visa trazer a tona uma experimentação sensorial do trabalho de limpeza das imagens de arquivos pessoais afetados pelas enchentes de maio de 2024, na cidade de Porto Alegre.


De Oiapoque a Belém

De Oiapoque à Belém é um curta-metragem de 4 minutos e 50 segundos que registra a jornada de uma jovem em busca de oportunidades que podem mudar seu destino. Utilizando vídeos e imagens capturados com um celular, o filme acompanha suas viagens anuais de Oiapoque, uma cidade na fronteira do Brasil, até Belém, onde ela persegue seu sonho de cursar o ensino superior. Enquanto atravessa os rios que ligam sua cidade natal a um futuro incerto, a protagonista reflete sobre a migração em Oiapoque.


Ser Mulher

O filme documental mergulha no universo feminino através dos depoimentos íntimos de cinco mulheres [Adriana Campanaro; Carla Patrícia da Silva; Evaneyde Ferreira dos Santos Dias; Luciana Blans da Silva e Renata C. L. Ramos] falam de suas experiências com a maternidade, espiritualidade, sexualidade e esperanças para uma vida melhor, revelando as múltiplas facetas de suas jornadas. Em um mosaico de experiências, elas compartilham suas visões e vivências sobre espiritualidade, a força que as guia. https://youtu.be/11I6FZumeJw


Correspondências, Afetos e Lugares

Cinco olhares, cinco cidades, cinco corpos atravessados por suas paisagens. Este conjunto de vídeos é uma troca sensível entre artistas que partem de suas vivências urbanas para construir correspondências visuais com o que os afeta em seus territórios. São registros que misturam cotidiano, memória e presença, em uma cartografia íntima onde lugar não é cenário, mas corpo que toca e é tocado.

Entre sons, imagens e gestos, os filmes criam pontes entre geografias, tempos e afetos. https://youtu.be/jRS7t2vj_zg


Vida viva - sobre viver

A poesia do viver transita entre versos que, ora são calmaria ora são tempestades, e a partir desses versos, a vida se apresenta. Neste documentário poético, quatro cineastas usam imagens e sons para conduzir nosso olhar e revelar a não-ficção da vida cotidiana por meio da poesia do viver, que vai além do simples existir em um mundo marcado por aceleração, isolamento e desconexão.


Quando a sala de projeção vira personagem

O documentário (Quando a sala de projeção vira personagem) apresenta de modo poético, a relação afetiva do cineasta com o próprio cinema de rua, buscando identificar o momento em que as histórias de vida do realizador, e do cinema protagonista de seu filme, se entrelaçam.


Ser cria

Entre a zoeira e o papo reto a Tropa inteligente lança mais uma braba audiovisual, agora passando a visão sobre o que é ser cria. A turma 1205 de 2023 da EM Maria de Cerqueira solta o verbo, larga o riso e mete dancinha para nos contar o que faz uma criança ser cria.


Cartas para Brasília

A criação da nova capital federal gerou efeitos pouco conhecidos pela história nacional. A primeira Brasília do Brasil nasceu no Norte de Minas. O documentário aborda a imposição da mudança de nome da pequena cidade do sertão mineiro, trazendo uma consequência curiosa dessa mudança.


Rimas Cabanas

Amazônia vive aos olhos de quem? Amazônia livre aos olhos de quem? Guiadas/es/os por um intenso impulso em criar, artistas do hip hop belenense vivem entre o sonho e a complexa realidade de viver na capital da COP30, que ora se apresenta como refúgio, ora como grilhão. Mesmo que haja um brado sistêmico que ecoa vozes contra suas vivências estas e estes MC’s e poetisas/poetas continuam acreditando que é possível construir uma cidade diferente através do rap, do grafite, da/o/e DJ e do break.


Categoria: Ensaios e Experimentações


I love & hate New York

O ensaio I Love & Hate NY é uma visão poética, crítica e reflexiva de uma brasileira que conta sobre suas percepções e sensações em uma viagem pelas ruas da cidade de NY em 2025. Nessa descoberta pessoal, ela começa a entender melhor a crise do capitalismo estadunidense, como ele impacta a vida de milhares de pessoas e como isso reverbera dentro dela.


Prefiro lembrar dela assim

Entre memórias e imagens guardadas em uma caixa de fotos, um neto reconstrói, com delicadeza e amor, a trajetória de sua avó, Dagmar Calmon. No cruzamento entre lembranças pessoais, registros familiares e referências da cultura brasileira, o curta-metragem “Prefiro Lembrar Dela Assim” transforma o íntimo em coletivo. Um ensaio biográfico sensível sobre afeto, ausência, memória e as diversas formas de contar a história de alguém. Porque, às vezes, amar também é escolher como lembrar.



Mensagem azul

Uma criança, inicialmente conectada e em harmonia com um oceano puro, testemunha a sua degradação gradual, marcada pela presença de plásticos e pela escassez de água, culminando numa pergunta silenciosa sobre a capacidade da humanidade de ouvir os avisos da natureza.


Antropo musicoterapia da virada

Antropomusicotrapia da Virada é fruto de criatividade livre em busca de representar o anseio de uma cultura necessária para a sustentabilidade. Como num experimento "etnográfico" da Biomúsica,, Bioacústica e Ecoacusrica, os pássaros competem com ruídos da cidade, enquanto os homens, com os "ruídos" sonoros e sociais do capitalismo: uma obra de arte frente ao lixo e ao mar; a raiz do significado de cultura no cultivar dos jardineiros na avenida e no CCSP.


O menino é homem

O menino toma uma decisão que mudará para sempre sua vida. Ele respira, permanece seguro, e tira das suas costas o peso da omissão, a iminência da rejeição. O menino, o segundo homem da família, no alto dos seus dezoito anos, se pega no colo e revela para todos que sua forma de amar é da cor do arco-íris. Filme LGBT+, inspirado em fatos reais.


Janela aberta

Janela Aberta é um vídeo – performance diarística e afetiva de

Camila Viana, artista em processo de travessia entre territórios, funções e lugares. Gravado em areia, terra e água salgada com o som natural da manhã, o vídeo é composto por fragmentos de caminhada, respiração e enunciação íntima. Ao contrário da videoarte encenada, o gesto aqui é bruto e verdadeiro: a artista caminha, fala, cala, se emociona, escuta e se molha. O corpo em primeiro plano não busca espetacularidade, mas presença.


Ocupar terras, ocupar telas

As imagens teimam em ocupar temporalidades e espacialidades outras. Em seus ruídos, seus germinares, e suas encantarias, desenrolam fios do tempo, criando tramas de um jogo constante de memórias fantásticas e fabulações críticas. O documentário-ensaio “Ocupar terras, ocupar telas” é um ato de montagem fílmica sobre uma montagem expositiva. É uma imersão experimental a partir das imagens e das vivências nesse ato de montar a mostra.


Eita que começou

Eita que começou é um filme que apresenta experiências vividas com as crianças a respeito da Educação para as relações étnico-raciais após a produção de dados de minha pesquisa de mestrado. Dos símbolos Adinkra ao Pantera Negra e sua irmã Shuri, dos começos, meios e começos.


Uma casa para minhas memórias

Depois de uma morte repentina procura-se uma nova casa para as memórias de alguém que ficaram sem lugar.


Memória de uma rezadeira

Em uma animada sala de aula, crianças compartilham suas memórias de Tia Dorinha, a rezadeira mais importante do Jacarezinho, e descobrem o que a nova e a velha geração têm em comum.


Cápsulas do tempo

Em busca de respostas para questões existenciais, personagens chegam na cidade para mergulhar em seus objetos de memória. Depois de tanto revirarem lembranças e vivências retornam para resolver dilemas e, certamente, criar outros.


Zero ou um

Um corpo obedece a uma voz invisível. Cada gole pesa mais que o anterior. No limite entre humano e máquina, o gesto falha.


Categoria: Narrativas Ficcionais


Glória

Em luto profundo após a morte de Glória, sua amada, Fausto sofre de um episódio de declínio da saúde mental e ilusão messiânica após interação com uma IA generativa e com tecnologias de realidade virtual.


Sozinha no escuro

Sozinha em um mundo pós-apocalíptico, Júlia busca refúgio em uma casa isolada.

Atormentada por suas memórias e pela solidão, a garota reflete sobre sua existência. Mas

será que ela está realmente sozinha?


Palavra

Uma mulher engasgada nas próprias palavras. As palavras como pássaros dentro do seu peito, ansiando por liberdade, mas grandes demais para saírem pela sua boca. Quando saem, mal estão vivas. Sufocadas pela sua garganta.


O outro lado

Íris e Jynxye, são amigas e parceiras de trabalho, um projeto de animação na startup PlayGo é o foco delas. Um telefonema e uma reunião online, determinam um imprevisto de uma madrugada a uma tarde caótica, que traz à tona reflexões profundas em suas vidas. Carregadas de conflitos, necessidades particulares e o sonho em comum em suas carreiras, a união dessas mulheres vale mais do que um brainstorm. A narrativa é um recorte sensível da jornada de seus funcionamentos.


A mensagem na garrafa

Jorge, pai solo, transforma a hora de dormir em uma aventura ao contar a história de uma mensagem numa garrafa viajando em um cometa de plástico. Otávio se encanta com a história , até que adormece e Jorge celebra a vitória de uma noite tranquila.


Escola mal-assombrada

Era uma vez um dia normal em uma escola normal com crianças amáveis e estudiosas. Até que o comum dá lugar ao pesadelo quando uma menina decide tirar uma soneca. Assombrada por um monstro e seus ajudantes, a menina tenta encontrar as crianças perdidas pela escola mal-assombrada para acordar do seu sonho de muito mal gosto.


A menina hip hop

Cansados de perder no futebol para Ana Paula os meninos decidem ensinar uma brincadeira nova ao bonde da São José., a batalha de rima A menina, frustrada por perder para o sagaz Manga MC, estuda as referências das minas do rap até ficar esperta na rima e se tornar a menina hip hop.


Sentidos cruzados

João, Madalena (Madá) e Alexandre (Alex), amigos desde a faculdade, tentam retomar a vida social combinando uma viagem entre a imprevisibilidade do final da pandemia. Uma mensagem e uma chamada de vídeo, determinam um caos de uma noite que traz à tona marcas profundas de suas vidas. Carregados de saudade e tensões, o desejo de reconexão é forte. A narrativa é um retrato sensível da jornada de seu autoconhecimento, das suas redes de apoio mútuo e da empatia que cruzam com seus sentidos e vidas.


Aquela coisa sua

Cada uma em seu apartamento, Ângela e Lina buscam no ambiente online novos interesses e algum alívio para o isolamento da pandemia de Covid19. Ao se conhecerem, a curiosidade e a admiração mútua reavivam seu cotidiano, revelando para si próprias quem elas são e o que desejam


Se nos faltarem palavras, o mar conta a nossa história

Em uma praia de Salvador, duas mulheres negras, Joana uma mulher madura que já viu muito nessa vida, e Yara, uma jovem mulher no começo da sua jornada, se encontram para compartilhar suas vivências. Duas mulheres conectadas pela força do mar.


Categoria: Divulgação Científica e Etnografias


Praças de mercado: recampesinização gastronômica

No vibrante coração da Colômbia, as praças de mercado emergem como autênticos santuários culturais, onde sabores, tradições e sabedoria ancestral se entrelaçam em um banquete para os sentidos. "Praças de Mercado: Recampesinização Gastronômica" é o projeto audiovisual que encerra a trilogia iniciada com "Recampesinização" (2018) e "Doña Consuelo" (2023), convidando os espectadores a uma viagem fascinante por esses espaços únicos que são também verdadeiros cenários de vida e comunidade.


Lavar os olhos

Na tentativa de tecer relações entre a memória da cidade de Maracás e memória do povo Maraká, o filme questiona onde encontrar e como acessar essas memórias. Tendo em vista a memória 'oficial' do município e o apagamento dos saberes e formas de existir no mundo do povo Maraká, o filme visita a reelaboração dessas identidades bem como a complexificação do processo de autorreconhecimento dos indígenas Maraká atualmente e a relação entre memória e território.


Kãnã Mihay

Saberes Tradicionais Pataxó: professores indígenas transmitindo às novas

gerações os saberes ancestrais da farinha de puba, do artesanato e da pesca.


Viver o cinema na escola

Viver o cinema na escola com crianças pequenas é uma experiência que exige de nós um outro olhar. Você estaria disposto a aceitar o convite das crianças para viver isso?


O legado do meu pai

O Legado do Meu Pai é uma jornada íntima e profunda pela memória viva do campo colombiano. Através da história de um homem nascido e criado entre plantações de café, usinas de açúcar e animais de fazenda, o documentário revela a alma de uma cultura ancestral que resistiu ao teste do tempo, semeando alimentos, valores e dignidade. Mais do que uma biografia, é um retrato coletivo de todos os pais, avós e ancestrais que cultivaram a terra com suas mãos e sua fé.


Brasil cor urucum

O documentário polifônico revisita os mitos fundacionais do Brasil, expondo suas raízes coloniais e os ecos persistentes da invasão. Reunindo vozes de acadêmicos, artistas e mestres indígenas, o filme desmonta a narrativa do “encontro pacífico” e denuncia as múltiplas faces do colonialismo contemporâneo. O antropólogo João Pacheco de Oliveira questiona o mito do luso-tropicalismo, enquanto o professor indígena Felipe Tuxá introduz o conceito de “letalidade branca”.


Categoria: Produção com IA ou Híbrida


Gigantes

Em uma cidade onde cães da dimensão de prédios caminham tranquilos pelas ruas, ninguém parece notar sua presença — como se já estivessem acostumados a ignorar o que é grande demais para caber no invisível. Por meio de imagens geradas por inteligência artificial, o curta transforma o absurdo em metáfora: e se enxergássemos os cães abandonados com a mesma grandiosidade que merecem


O silêncio das ondas

O Silêncio das Ondas" explora a tensão entre a memória coletiva de uma comunidade pesqueira e a progressiva urbanização que transforma seu território. A narrativa é uma breve meditação visual sobre o desaparecimento do modo de vida tradicional frente à expansão do concreto, da poluição e do esquecimento imposto pela lógica urbana. A ausência de movimento, a escassez de vida no mar e os resquícios de uma cultura material em ruínas, tornam-se símbolos de um apagamento silencioso.


Magma

Uma homenagem ao artista Paulo Giardini (1962- 2024)


Mulher mar

Em Mulher Mar, uma mulher caminha à beira-mar, recolhendo fragmentos do passado enquanto o vento e as ondas ecoam suas emoções. Através de imagens poéticas e contemplativas, o filme explora a conexão entre memória, dor e libertação, utilizando o mar como metáfora para o fluxo da vida. Uma jornada sensorial e emocional em apenas um minuto. Adaptação de poemas do livro A Mulher e o Amor (2024) de Célia Rodrigues.


Simulacro

Não se sabe o motivo, mas Elza (IA) faz questão de ler o conto escrito por Nado Cappucci. Ele cede, mesmo não gostando da entonação. Elza simula vida, Nado também. O diálogo ácido com a IA introduz um ambiente pessimista/realista, de crítica à vida moderna e à objetificação da vida. No conto, a contabilidade de passos, o relógio inteligente, a rotina, a ausência de sentido no automatismo, servem de ponto de apoio e conexão com o peso do diálogo inicial.


Corpo-algorritmo

Corpo-Algorritmo é uma cinedança que explora a fusão entre cálculo e ritmo, entre o código e o gesto. O título propõe um neologismo que une “algoritmo” e “ritmo”, evocando a coexistência entre o dado e o corpo, entre a precisão da máquina e a pulsação humana. Nesse sentido, a obra nasce da interação entre a diretora e a inteligência artificial, que a partir de instruções precisas, interpreta, amplifica e reescreve o desejo do movimento proposto pela diretora-coreógrafa.


Categoria: Sequência Fotográfica


Lavagem de cabeça

O ensaio propõe uma reflexão sobre a prática etnográfica com a imagem, desafiando a noção de que a fotografia e o cinema são meros instrumentos de registro e representação. Inspirado no conceito de "câmera-corpo" e na imersão no "cine-transe" de Jean Rouch, meu trabalho no território indígena Pitaguary, no Ceará, explora a imagem como um campo de forças que opera para além do visível, traduzindo uma "ciência sem forma" do pajé Barbosa que resiste às lógicas ocidentais.


Ivyju: terra dourada

Trabalho visual desenvolvido na Aldeia Guarani de Ivyju, em São Francisco do Sul, Santa Catarina, junto a jovens em um curso de comunicação lúdica.


Água especular

Água especular, são uma serie de fotografias, em que busco no espelhamento de corpos negros e a agua, para refletir processos de violências afro atlânticas e a busca pela idealização, através dos reflexos de como um corpo negro é visto na sua relação com a natureza.


Assombros

A sequência fotográfica pretende estabelecer uma narrativa das árvores marcadas (sangradas) para morrer. Falar em preservação ambiental ou reflorestamento, não se trata de plano de conscientização de mentes - um esforço antropocêntrico - mas de um exercício cartografado da insistência vegetal em interferir e invadir às relações multiespécies. É preciso “recosmicizar” uma paisagem desmatada, trazer a cosmicidade de cada espécie. Cidadania cósmica!


Kendo

Prática corporal da arte marcial Kendo em Curitiba/PR



Os nossos agradecimentos aos criadores e equipes que inscreveram suas obras nesta edição do Festival do NUPEPA, aos Membros do Júri Especial desta edição e aos Professores responsáveis e os que integram a mesa redonda e, é claro, aos Anfitriões do evento que celebra os 10 anos de existência do Núcleo.

Muito obrigado!

Dados Gerais do Evento


8º Festival e Mostra de Audiovisual do NUPEPA/ImaRgens – ICNOVA/LAPS

📅 Data: 18 de novembro de 2025 (terça-feira)📍 Formato híbrido:

  • Presencial: Auditório 118, Prédio das Ciências Sociais – FFLCH/USPAv. Prof. Luciano Gualberto, 315 – Cidade Universitária, São Paulo (SP)

  • Transmissão no YouTube: https://youtube.com/live/mEOtTslhwq4


🕒 Programação do evento:

  • 10h00 às 16h00 — Exibição contínua das obras da mostra - Projeção aberta ao público dos curtas-metragens e sequências fotográficas selecionadas, nas diferentes categorias do festival.

  • 16h00 às 17h30 — Mesa-redonda DNAI (Digital Narratives and Artificial Intelligence) - Debate sobre o papel da inteligência artificial nas narrativas digitais, a formação de meta-identidades e os desafios da transparência algorítmica nas plataformas.

  • 18h00 às 20h00 — Cerimônia de Premiação - Entrega dos Prêmios do Júri e Prêmios do Público, com destaque para as categorias de Melhor Filme, Melhor Sequência Fotográfica e Melhor Produção em Oficinas do NUPEPA/ImaRgens.


🎥 Votação do público: As obras selecionadas estarão disponíveis online durante o período do festival. O público poderá assistir e votar nas suas produções favoritas por meio do link oficial:👉 https://tinyurl.com/8FestNUPEPAvoto


🔗 Mais informações: usp-br/imargens

🌐 Acompanhe: atualizações, exibições e resultados nos canais oficiais do NUPEPA/ImaRgens e do ICNOVA/LAPS:

Instagram: @nupepa_imargens

Facebook: imargensusp

 
 
 

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